Mito. A maioria dos fármacos usados para a realização de técnicas anestésicas têm uma rápida eliminação do organismo, seja pela urina (via renal), seja por via respiratória, logo o risco de “acumulação” de anestésicos no organismo é muito reduzido. Por outro lado, após uma cirurgia e sempre que se é submetido a uma anestesia, os pacientes são avaliados e monitorizados com acompanhamento permanente por um enfermeiro e com todo o equipamento de emergência disponível (caso necessário) até que a ação dos anestésicos cesse, bem como se controlem os efeitos colaterais desses medicamentos. Portanto, caso haja a necessidade de ser submetido a diferentes anestesias em um curto período, é porque, com alto grau de certeza, o benefício que terá da(s) cirurgia(s) a realizar supera um hipotético risco de “acumulação” de anestésicos no organismo.