Mito. Durante uma anestesia geral, você estará adormecido, enquanto em uma anestesia regional, poderá permanecer adormecido ou acordado, dependendo da necessidade e da preferência.

Depende. Até recentemente, a dor de cabeça pós-raquianestesia era uma ocorrência comum, porém, sua incidência diminuiu significativamente, afetando apenas 1% dos pacientes. Isso se deve em parte ao uso de agulhas mais finas para a punção, o que reduz o risco desse desconforto. No entanto, é crucial que o paciente siga o período de repouso e aguarde a autorização médica antes de se levantar da cama ou realizar movimentos intensos.

Mito. A sedação é uma técnica realizada com o uso de fármacos com potencial tranquilizante, provocando um estado de sonolência, e assim, permitindo a realização de procedimentos mais invasivos. O paciente mantém a capacidade de respirar sozinho e é despertado rapidamente.

No caso da anestesia geral, a pessoa é levada a um estado de total inconsciência, ficando até incapaz de respirar espontaneamente, sendo necessário o uso de um ventilador.

Verdade. Alguns medicamentos reagem com os fármacos anestésicos, o que pode interferir nas condições da cirurgia e aumentar o risco de complicações. Como exemplos, podemos citar os benzodiazepínicos, que podem alterar o efeito e a duração da anestesia geral, e os antidiabéticos orais, que interferem no jejum pré-operatório, abaixando os níveis de glicemia.

Mas não se preocupe, é por isso que se recomenda a consulta de avaliação pré-anestésica. Neste momento, você deve informar ao especialista a medicação que toma habitualmente e seguir todas as suas orientações.

Mito. O principal medo da maioria das pessoas não passa de um mito. Embora haja algum risco de complicações graves por erros técnicos, raramente a anestesia irá causar paralisia.

Para evitar qualquer problema, recomendamos que procure um profissional experiente e de confiança.

Verdade. Enjoo e tontura são sintomas comuns após a aplicação de anestesia geral. Isso acontece simplesmente pela sensibilidade de algumas pessoas aos fármacos utilizados.

Em todo caso, não são motivos para se preocupar. O médico acompanhará o seu quadro e, se necessário, orientará quanto ao uso de alguns remédios que podem ajudá-lo a se sentir melhor.