EVENTOS ADVERSOS
Aqui você encontrará alguns dos eventos adversos relacionados ao ato anestésico.
O broncoespasmo é uma contração involuntária da musculatura lisa dos brônquios, reduzindo o seu calibre e dificultando a passagem de ar durante a respiração. É um evento que pode ser grave, provocado por situações como reações alérgicas intensas, manipulação das vias aéreas e até mesmo por condições clínicas do paciente, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Náuseas e vômitos podem estar associados ao ato anestésico. Alguns eventos que podem contribuir para o seu aparecimento: sexo feminino, jovens, uso de analgésicos opioides, pacientes não tabagistas, presença de cinetose (enjoo durante movimento) e uso de anestésicos inalatórios. Entretanto, o anestesiologista possui um arsenal de estratégias e medicamentos disponíveis para evitar que esses sintomas apareçam.
A parada cardíaca é um evento adverso grave que consiste na parada ou insuficiência dos batimentos cardíacos, e, por isso, pode levar à morte. Durante os seis anos de faculdade de Medicina, os médicos são preparados para tratar essa complicação. O anestesiologista, por estar acostumado a lidar com pacientes graves, está ainda mais familiarizado com os protocolos para seu diagnóstico e tratamento imediato. Por fim, os avanços na segurança dos remédios e equipamentos de monitorização fazem com que a parada cardíaca seja cada vez menos comum durante a anestesia (5 em cada 100 mil anestesias).
A hipertermia maligna é um evento adverso raro e grave provocado pelo uso de anestésicos inalatórios e succinilcolina (relaxante muscular) em pacientes suscetíveis à Hipertermia Maligna, que possuem uma alteração genética hereditária. O seu tratamento é feito com um medicamento chamado dantrolene, que deve estar disponível em todos os centros cirúrgicos em São Paulo.